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London Town... Uma Aventura.

Catarina Alves | C14

 

Quidgest Consultores de Gestão, SA

 

Londres | Reino Unido

 

“Catarina Mendonça Alves – Reino Unido”. Choque. “Como é possível?” Pensei eu, “Deve haver algum engano! Era suposto ir para os trópicos, aventurar-me pela Índia ou acabar na China, na outra ponta do mundo! Como é que está ali escrito Reino Unido?”

É natural que me julguem uma louca, quem é que não quer ir para o Reino Unido? Mas "Reino Unido" é um bocadinho relativo, na altura pensei que ia parar a uma terriola perdida no meio do nada! Quando me apercebi que o destino era Londres, a preocupação era outra: “Oh, Londres não vai ser aventura nenhuma... Que seca!” Será que eu tinha razão?

A minha viagem para cá foi complicadíssima... Adoeci três dias antes de vir. Quando devia estar a preparar a minha mudança de país, estava de cama. Resultado: a minha chegada a Londres foi um desastre. Estava um frio inacreditável, -8ºC que para mim, habituada ao clima Brasileiro, pareciam -30ºC! Abri a mala a correr no meio do aeroporto à procura de roupa quente e foi aí, ao deparar-me com uma mala enorme cheia de tralha desnecessária, que tive um reality check: Já não estava em Portugal, não ia voltar tão cedo e não estava minimamente preparada! “Como é que eu vou sobreviver?”. Percebi então que estava redondamente enganada, não é preciso ir para o outro lado do mundo para viver uma aventura.

No princípio, uma grande cidade pode ser um bocadinho difícil, mas quando se começa a sentir a independência numa cidade destas, cheia de coisas para fazer, fica-se simplesmente hooked. A pouco e pouco deixei-me seduzir pela magia desta cidade imponente, coberta de neve... Nunca tinha vivido numa cidade branca! Afinal o frio também tinha o seu encanto.

O autor britânico, Samuel Johnson disse “When a man is tired of London, he is tired of life; for there is in London all that life can afford.”

Para explicar a veracidade desta citação não vou falar dos passeios turísticos como o Big Ben, Tower Bridge, London Eye, Buckingham Palace... Porque, apesar de serem pontos de referência importantes, não são o que faz Londres ser Londres. Estes quatro meses de experiência londrina permitem-me afirmar que o encanto da cidade está nas pessoas de todo mundo que nela habitam. O rush, que ao princípio me intimidava, hoje em dia dá-me uma certa adrenalina, uma vontade de viver, aprender e conhecer! 

Esta viagem começa com o meu Ipod que, com as minhas músicas preferidas, acompanha o meu percurso pelas ruas e parques de Londres. Com ele, o metro (o maior da Europa) tornou-se o meu cantinho de conforto, ideal para recarregar as energias depois de um dia de trabalho difícil.

Tentei aproveitar as pessoas que conhecia cá, mas quis também perder-me sozinha, descobrir sítios meus, almoçar na companhia de um bom livro num cafezinho. Este tipo de atitude é difícil de aceitar numa cidade como Lisboa, mas aqui a nossa melhor amiga torna-se a cidade. É preciso aproveitá-la.

Quando uma pessoa parte numa aventura destas pensa sempre ter tempo para tudo mas, aqui, o tempo não existe. É preciso aproveitar cada segundo, há milhões de sítios para descobrir; museus, ruas, lojas, parques, teatros, exposições, concertos para todos os gostos e festas para todos os feitios.

Enquanto em Portugal sempre senti viver o mesmo fim-de-semana, todos os fins-de-semana, aqui esse perigo é inexistente. Não tive um único fim-de-semana, sequer, parecido com o anterior! Aqui vive-se num mundo aparte onde se aproveita livremente o melhor dos quatro cantos do mundo.

Como qualquer cidade grande, Londres pode endurecer-nos, mas com o tempo aprendi a respirar a vida desta cidade... “London became my home”. 

Created By: Catarina Maria Tito Mantero de Mendonça Alves
Published: 27-06-2010 9:27

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