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Wine House - Um mercado por explorar na Bélgica

Nuno Bacharel | C14

 

Martifer Solar

 

Gent | Bélgica

 

A Bélgica, apesar das reduzidas dimensões, é um país que se tem revelado muito heterogéneo a nível social e económico. A população, cerca de 10,4 milhões, é dividida pelo idioma em dois grandes grupos: os valões (3,2 milhões), que falam francês, e os flamengos (6,2 milhões), cuja língua é um dialeto do holandês, o flamengo. Estes dois grupos assumem entre si alguma rivalidade, não só pela questão linguística mas, também, económica, sendo de notar que a parte flamenga é mais desenvolvida economicamente que a da valónia.

 

Rivalidades à parte, algo em que todos estão de acordo, é que na Bélgica existem as melhores cervejas do mundo. São mais de 1500 tipos de cerveja, que podem agradar a todos os gostos, e específicas para todas as ocasiões, embora, nas mais importantes, ou que requerem mais glamour os belgas optem pelo vinho. O nectar de Baco começa a ganhar elevada importância na Bélgica, sendo que, para além do maior consumo de vinho em casa, os belgas também começam, cada vez mais, a escolher o vinho como a bebida para acompanhar à noite em bares e discotecas. O vinho, que é menos forte que um vodka ou um rum, e que confere mais sabor que a cerveja, começa a ser a bebida escolhida por muitos jovens, geralmente a partir dos 22/25, sendo que, geralmente os bares, e em especial as discotecas, só apresentam três tipos de vinho, branco, tinto ou rosé, sem existir possibilidade de escolha de marca ou de origem desse mesmo vinho. Após conversa com algumas pessoas belgas sobre o assunto, percebi que o único vinho que todos bebiam e que sabiam que era Português, era o vinho do Porto. Existia alguém que me dizia que existia um Rosé muito bom português, mas que não sabia o nome, mais tarde pela descrição da garrafa percebi que era o Gatão. Dadas estas especificidades e mudanças de mercado, existe um conceito que já é conhecido em Portugal, e inexplorado na Bélgica, as Wine Houses. São locais, geralmente muito acolhedores e muito bem decorados, transmitindo muito conforto a quem os frequenta, onde o cliente pode conhecer mais sobre os vinhos e experimentar várias marcas, aromas e texturas, ao mesmo tempo que conversa com os amigos.

 

A Bélgica, e na continuidade do brainstorming que realizei com alguns amigos belgas, seria bastante receptiva a este conceito, na medida em que, de um modo geral e transversal a todas as faixas etárias os belgas preferem frequentar locais mais calmos, mais pessoais, bares muitas vezes não dançantes, onde as pessoas passam algumas horas a conversar. Em adição, é um povo realmente apreciador de vinho, mas não tem informação de qual escolher, nem local para o fazer, para além das parteleiras de supermercados.

Created By: Nuno Filipe Brigido Bacharel
Published: 31-05-2010 9:17

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