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Uma abordagem roja y amarillo

Ivânia Sousa | C12

RAMOS CATARINO Ingeniería y Construcciones S.L.

Madrid | Espanha

Apresentarei sucintamente e de entrada o tema desta minha exposição, falo-vos de: CRISE! “Uma noite deitámo-nos sem ela e na manhã seguinte estava em todo o lado”; assim se referem nuestros hermanos à crise económica que chegou a terras de sua majestade, Don Juan Carlos, quando o resto do Mundo já assumia que entrava em recessão.

Constato e, tal não me apraz dizer, que a nós, portugueses, a crise nos abalroou 5 a 6 anos mais cedo… Obviamente cingirei a minha exposição ao mercado da construção civil e actividade imobiliária, por ser este o sector em que estou enquadrada profissionalmente no âmbito do Inov Contacto, em Espanha.

O desvanecimento da construção como importante indústria motora para o crescimento económico teve um impacto intimidante nos resultados económicos dos dois países em foco; Portugal e Espanha. Note-se que em 2006, o sector representava para Espanha 17,8% e para Portugal uns consideráveis 16,2% do PIB. Embora fundamental para a prossecução e melhoria de resultados, é difícil que ambos libertem os seus padrões de crescimento do mercado construtor e imobiliário.

 

Enquanto nos forçamos a viver com uma crise que parece ter vindo para ficar, a Espanha revela as suas fragilidades… os preços da habitação disparam e atingem valores inflacionados e especulativos bem acima dos máximos alcançados em Portugal. Resultados imediatos? Ultrapassaram-se já os 3 milhões de desempregados no país vizinho.

 

O antigo reino de Castela acaba de pisar o mesmo campo que pisámos no decorrer de 2003, principal diferença: o preço da habitação em Portugal jamais atingiu valores tão elevados como em Espanha.

 

Em território luso a produção manteve a trajectória negativa iniciada em 2002, enquanto isso, o mercado espanhol vivia anos de expansão, começando a baixa em 2007. Embora estes apuros económicos sejam ligeiramente distintos, a verdade é que terão sido motivados por razões de natureza semelhante, entre as quais facilidade na concessão de crédito, descida de interesses com a entrada em circulação da moeda única, etc.

 

E, assim sendo, com um panorama tão desfavorável, que continua a fazer uma construtora de representação portuguesa em Espanha? Simples! A RAMOS CATARINO S.L. em particular, frui do facto de empresas portuguesas (e não só), com actuação em sectores ainda com crescimento (sobretudo ao nível do comércio e serviços) estejam a fazer-se representar fisicamente no mercado espanhol, com lojas, agências e espaços comerciais de relevo.

 

Haverá que dar casa, um aspecto material a estas empresas – construir, edificar! E que opção pode oferecer mais garantias a um cliente que uma construtora com experiência acumulada neste tipo de instalações e partilhando, além de tudo,  a nacionalidade e, portanto, formas de actuar e trabalhar? Um conhecimento prévio é capital para o estabelecimento da relação comercial.

 

Out of the box”, ou mais do mesmo, a verdade é que o resultado visível para a minha empresa de acolhimento é crescimento, criação de raízes no mercado e constituição de uma imagem no país vizinho com relações comerciais de valor que logicamente se traduzem em facturação (para ambos os envolvidos!).

 

Diz-se que o todo supera a soma das partes, apresentei-vos um caso de "protocooperação" (se assim lhe podemos chamar!) entre capitais nacionais que se movimentam em dois mercados e fazem mover um sector que vem sofrendo algumas paragens críticas. Grupos portugueses como GALP, BES e SONAE, entre outros, que fazem a diferença entre uma situação de prejuízo e o que é para mim, em modesta mas talvez facciosa opinião, um caso de sucesso.

 

Created By: Ivânia Raquel Dias de Sousa
Published: 06-03-2009 20:00

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