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Hovione - Porquê Macau?

  

Marta Órfão - Hovione - Macau - China.

Hovione, HOrty, VIllax and ONody, deriva do nome dos três cientistas húngaros que fundaram inicialmente esta empresa em Portugal, tendo sido o seu principal fundador o químico, Ivan Villax, que, já na altura, estava envolvido na investigação de antibióticos e corticosteróides anti-inflamatórios.

 

O meu estágio, como engenheira química, tem-se desenrolado no departamento de qualidade desta empresa. Esta área tem uma importância extrema para a Hovione, porque fabrica princípios activos que serão à posteriori usados como parte integrante de medicamentos destinados ao ser humano. A tal acresce o facto de uma grande parte dos produtos que fabrica serem destinados à indústria farmacêutica dos Estados Unidos da América, motivo pelo qual necessita de estar permanentemente acreditada pelo FDA (Federal Drug Administration - agência norte-americana que controla a produção de alimentos e de medicamentos e comummente conhecida pelo seu elevado rigor).

 

A empresa tem evoluído bastante ao longo dos tempos, tanto a nível da produção como da investigação e desenvolvimento na área dos API’s (Active Pharmaceutical Ingredients), tendo sentido a necessidade de se internacionalizar e expandir as suas actividades por outros continentes, tentando fazê-lo de uma forma estratégica.

Surge então o seu aparecimento em Macau. E porquê Macau? Porque apesar de ser uma empresa que exporta, hoje em dia, maioritariamente os seus produtos para o Mercado europeu e americano, o seu primeiro sucesso comercial surgiu na década de 60 e 70 com a venda de betametasona e derivados para o Japão.

 

Outro grande motivo para a escolha de Macau deveu-se ao facto de a maior parte dos seus fornecedores serem empresas asiáticas, o que levava a um aumento acrescido no preço das matérias-primas quando chegavam a Portugal. Mais um ponto a favor nesta escolha, deve-se a Macau ter uma lei e flexibilidade que beneficiam a produção nesta zona, permitindo alterações rápidas nos planos de produção, ao contrário do que acontece em Lisboa.

 

Quando fui “presenteada” com a notícia de que ficaria em Macau senti algum receio uma vez que não fazia qualquer ideia do tipo de pessoas que ia encontrar, especialmente no trabalho, e qual o nível de desenvolvimento e investigação que se apostava pelo “Oriente”. Confesso que inicialmente senti uma certa distância no relacionamento com os meus colegas de trabalho, não só pelas diferenças culturais, como também pela barreira linguística. A integração tornou-se mais fácil devido a alguns portugueses que já trabalhavam na empresa e a um grupo de pessoas com quem trabalho directamente, e que já estavam familiarizadas com os anteriores contacteantes que desempenharam funções semelhantes.

 

Ao fim de quase quatro meses posso afirmar que a experiência tem sido muito compensadora, uma vez que é notório, no dia-a-dia, a evolução no trabalho, quer no crescente aumento das funções que me são atribuídas com um maior grau de complexidade e de responsabilidade, quer no relacionamento com os colegas e superiores.

 

A Hovione Macau, mesmo sendo uma empresa mais pequena em tamanho que a empresa “mãe”, mantém o mesmo grau de exigência e o mesmo nível de qualidade dos seus serviços, estando continuamente a ser auditada não só pelas entidades internacionais que asseguram a qualidade como também pelos seus próprios clientes.

Created By: Teresa Jeremias
Published: 23-04-2008 12:39

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