A presença e a proximidade das marcas é cada vez mais vital. Importa comunicar assiduamente com os stakeholders, reforçar relações e assegurar uma presença que, em tempos de distanciamento social, passa a ser essencialmente digital.
Aliás, é no marketing digital que está a grande aposta das empresas. Estas devem canalizar os seus investimentos para a presença nas redes sociais e no e-commerce, destinando grande parte das suas vendas ao online e aliciando os clientes com promoções em produtos ou ofertas que não estavam previstas. É as marcas tornarem-se mais flexíveis no que toca a períodos de trocas e devoluções e a preços de entregas ao domicílio, por exemplo.
Ou seja, a ideia é que a relação assegurada pelos serviços digitais se torne ainda mais aprazível e confortável, amenizando a necessidade de permanecer em casa.
Também a responsabilidade social deverá ser uma prioridade das marcas que, ao apostarem na sua presença digital, estão consequentemente a espelhar a sua imagem pública.
O serviço público vai ser uma missão primordial de todas as empresas, que devem alinhar-se com os stakeholders, acompanhando de perto as evoluções que vão surgindo diariamente. Não devemos esquecer que para cada setor, cada empresa, cada marca irá desenhar a estratégia para o seu nicho, assim como a forma de coloca-la em prática, de forma distinta das outras. Talvez por isso nem todas as propostas aqui enunciadas se enquadrem nos planos de marketing, mas a verdade a reter é que existe uma necessidade de nos reinventarmos, especialmente “quando o mundo para”.
Imagem de destaque: Maria Miguel Bentes -“Janela para o Mundo”