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A Leste do Marketing - Budapeste
Catarina Almeida

RRC (Difo) | Budapeste | Hungria | C11

 

Ao longo do meu curso de marketing, focalizei-me muito mais no marketing B2C do que no B2B. No entanto, o destino assim o quis, vim para Budapeste trabalhar na RRC.

Trata-se de uma empresa de origem Russa que se dividiu principalmente em 3 áreas: distribuição de produtos tecnológicos para grandes cadeias retalhistas (Difo), provedor de soluções de networking para empresas (RRC Enterprise Networking) e serviços de consultoria (RRC Consulting Services). Ao longo destes 9 meses estive integrada na parte da Difo, que se foca principalmente 3 segmentos de produtos: mobilidade (GPS, Smartphones, Navegação, …), conectividade (routers, modems, switchers, firewalls, …) e display (monitores LCD, …). Assim foi neste ambiente das tecnologias de informação que comecei a compreender o marketing B2B.

Apesar de sempre ter gostado mais do marketing B2C esta foi uma forma de conhecer o marketing B2B e quais os seus desafios. Numa empresa multinacional que opera num mercado em constante mudança o mais importante é construir uma relação sólida com os nossos parceiros. Esqueçamos as campanhas publicitárias, o marketing de massas, a televisão e os outdoors, falemos daquilo que podemos fazer para acrescentar valor aos nossos clientes, neste caso aos retalhistas e por último ao consumidor final. Costumizar os produtos, fazer campanhas de bónus, realizar acções de relações públicas tanto com os nossos clientes como com a imprensa para dar a conhecer os produtos e conhecer as necessidades do mercado, ter um excelente serviço ao cliente, ter um website actualizado e funcional, são algumas das ferramentas que utilizamos no dia-a-dia para manter esta relação distribuidor/retalhista e foi com elas que deixei de estar tão a leste do marketing.

 

Pela altura em que entrei no INOV Contacto também a cidade de Budapeste andava a leste do marketing. Para uma cidade apelidada por vários autores como a Pérola do Danúbio ou a Paris do Leste, esta é uma cidade que pouco se publicita a si mesma. Tendo aderido á EU em 2004, este é um país que só agora se começa a virar mais para o turismo. Sendo uma cidade extremamente bonita, com imponentes monumentos e com uma história de mais de 1000 anos, com um custo de vida inferior ao de Portugal, com uma rede de transportes melhor que a de muitas outras cidades europeias e com uma localização geográfica excelente, Budapeste necessita ainda de significativas mudanças para acolher os turistas. A língua é o principal entrave e a maior parte da população não fala inglês, nos serviços as pessoas são por vezes antipáticas e pouco prestáveis, a maior parte dos monumentos fecha por volta das 17h e as lojas fecham todas às 19h, além disso para um turista que não saiba é fácil ser enganado em Budapeste.

No entanto, tal como disse, é uma cidade fantástica que vale a pena ser visitada e que apenas necessita de melhorar alguns aspectos para começar a ser um grande destino turístico e poder publicitar-se como tal.

 

Marketing is the art of making something seem better than it really is.” (Bill Hicks, "Revelations" 1992).

 

“Olhas à tua volta e vês uma cidade escura, de belos edifícios decrépitos, ruínas, fachadas enegrecidas pela poluição. Por todo o lado, filas de vendedores do mercado negro. As paredes estão repletas de cartazes, numa língua impossível, indecifrável. Tu sentes-te perdido. Mas eu conduzo-te.” (Mão Morta, “Budapeste” 1992)

 

Created By: Isabel Azevedo
Published: 16-07-2008 16:35

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