Aoçambique é um país de uma beleza natural singular, com uma arte, música e cultura únicas, e uma gastronomia distinta. No entanto, em 2014 foi considerado um dos dez países mais pobres do Mundo e essa pobreza é passível de ser observada todos os dias nas ruas de Maputo. Ainda assim, Maputo não retrata nem de perto nem de longe a realidade do resto do país.

A população em Moçambique está estimada em 25.8 milhões de habitantes, onde 54,7% vive abaixo do limiar da pobreza. A maioria habita em bairros pobres e sem saneamento, as lixeiras são inúmeras e há esgotos a céu aberto em grande parte da cidade de Maputo.ssim, não é difícil acreditar que a esperança média de vida de um moçambicano seja de 52,5 anos.

Em Moçambique ainda falta de tudo. Exemplo disso são os valores da taxa de mortalidade infantil (90 mortes por cada 1.000 nados vivos) e da taxa de mortalidade de crianças com idade inferior a 5 anos (138 mortes por 1.000 nados vivos) derivadas ao consumo de águas impróprias, malnutrição e doenças possíveis de prevenir com vacinação.

As crianças são uma grande preocupação nesta “Terra de Boa Gente”, não representassem elas 40% da população.

Além da saúde, também a educação é motivo de grandes preocupações por parte das ONG's e das associações presentes em Moçambique. Nem sempre a escola é uma experiência positiva na vida de uma criança. Os problemas são imensos. Começando pelo caminho para lá chegar, a própria infraestrutura com temperaturas demasiado quentes ou frias nas salas de aula, a inexistência de saneamento básico ou a escassez de professores competentes. Todos estes factos dificultam imenso a vida das crianças em idade escolar.

Com base nisso, é fácil encontrar em Moçambique organizações de apoio à criança. Exemplos de algumas delas são:

A Meninos de Moçambique

A Meninos de Moçambique é “uma organização não-governamental moçambicana que presta assistência às crianças desfavorecidas” principalmente “meninos de rua”, como se pode ler no site oficial.

Dividida em três áreas de intervenção, a área médica visa facultar às crianças de rua os primeiros socorros e o acesso aos cuidados básicos de saúde. A nível social pretende reinserir as crianças num meio envolvente mais humano e com melhores condições. Em termos de formação tem como intuito dotar os adolescentes e jovens com competências que lhes permitam ter acesso a um emprego e educação técnica.

Solidariedade Internacional a Moçambique

A SIM – Solidariedade Internacional a Moçambique - uma associação de direito privado sem fins lucrativos que procura criar parcerias com empresas a fim de ajudar as crianças da Ilha de Bazaruto a terem um futuro melhor. A associação tem projetos nas vertentes saúde, ambiente e educação.

Na ilha de Bazaruto só é possível estudar até ao 7ºano e as oportunidades de progresso profissional são inexistentes. Assim, as crianças que pretendam seguir os seus estudos, têm de sair da ilha e estudar no continente. Nesse sentido, a SIM criou o programa de apadrinhamento à distância com o propósito de dar oportunidade a essas crianças de continuarem os seus estudos no continente, uma vez que não há alternativa na ilha. É possível apadrinhar uma criança da ilha através de uma doação mensal de 30€ (www.ongsim.org).

The Big Hand

A The Big Hand é uma organização não-governamental que tem como missão “contribuir para o desenvolvimento das comunidades onde atua, através do seu modelo pedagógico centrado na criança.

Esta ONG trabalha em parceria com as comunidades e organizações locais e constrói Escolas Amigas baseadas nas boas práticas da UNICEF” (www.thebighand.org). Nesse sentido, a The Big Hand constrói centros escolares, investe em equipamentos, forma professores e desenvolve programas inclusivos com o intuito de preparar as crianças para os desafios da vida, com o apoio dos agentes locais.

Na The Big Hand é possível apadrinhar uma criança por 25€ por mês. Esse valor reverte totalmente para uma bolsa conjunta de donativos de todos os padrinhos, que permite comprar material escolar, desenvolver programas de saúde e nutrição ou construir infraestruturas de apoio, que beneficiarão todas as crianças da comunidade escolar.