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Hong Kong - "o encontro entre o Ocidente e o Oriente"(Narrativa do viajante)

Jose Macedo | C15

Aedas Limited

Hong Kong | China

 

Chegado o último dia do campus, todos os participantes do Inov Contacto já só pensavam qual seria o país que os esperava para os próximos seis meses. Enquanto os nomes e o respectivo destino eram revelados no auditório do ISCTE viam-se caras de surpresa, desilusão, alegria... De repente vejo: JOSÉ MACEDO GONÇALVES, destino: CHINA. Fiquei sem saber o que pensar. Nunca tinha tido qualquer experiência na Ásia e a China sempre foi um país mistério para mim. Sabia apenas que me esperavam algumas horas de Google, para perceber melhor como afinal se organizava a sociedade chinesa e, certamente, uns quantos tutoriais de como comer com pauzinhos.

 

E se o meu destino for uma cidade perdida no meio da China onde só existem campos de arroz? Como vou comunicar com os locais? Por gestos? Apesar de perceber que o destino estava escolhido, a incógnita prolongou-se até saber a cidade específica do meu futuro estágio. Quando descobri que seria Hong Kong, confesso que respirei de alívio. Todas as ideias que me passaram pela cabeça, desapareceram. Conhecida como a Nova Iorque da Ásia, Hong Kong foi sem dúvida, um golpe de sorte. Além de poder viver e trabalhar numa das grandes cidades do Oriente, tinha pela frente a oportunidade de trabalhar na segunda maior empresa de arquitectura do mundo, com uma equipa internacional, num dos edifícios mais emblemáticos da cidade.

 

Quando cheguei, o choque cultural não foi tão extremo como esperava. Hong Kong é uma cidade que se parece muito com aquelas que estamos habituados a ver. A presença britânica deixou as suas marcas bastante vincadas e, apesar de apenas 5% da população ser ocidental, Hong Kong é mesmo conhecida como a cidade onde o ocidente encontra o oriente. Arranha-céus e luzes constantes; Macdonalds e Starbucks em todas as ruas; centros comerciais carregados de lojas internacionais; restaurantes italianos, franceses, mexicanos, e até mesmo portugueses, fazem parte da paisagem urbana desta cidade.

 

A condução pelo lado esquerdo, bem ao estilo britânico, também nos deixa a pensar onde estamos. A situação económica actual da China, tornou Hong Kong um grande centro de negócios entre o Oriente e o Ocidente, sendo considerado um dos maiores centros financeiros do mundo, com uma economia capitalista altamente desenvolvida. A banca é também um dos sectores que mais expatriados traz a esta cidade.

 

 

Hong Kong é conhecido entre os expatriados como uma cidade de passagem, o fluxo de pessoas é constante e há sempre caras novas. O melting pot que cada vez mais se torna uma realidade comum a todos os países é definitivamente uma das características-chave desta cidade. Embora Hong Kong tenha uma paisagem muito urbana, também tem as suas particularidades. A paisagem natural com declives montanhosos cobertos de verde, bem como o mar, estão em todo o lado.

 

A Natureza funde-se com a paisagem urbana e cria um ambiente único. Assim, uma das grandes virtudes desta cidade, é poder estar num ambiente caótico e stressado de trabalho e, a pouco tempo de autocarro, se poder encontrar uma praia sem ninguém, absolutamente pura.

 

Apesar de todos os pontos positivos, um dos grandes problemas na cidade é a escassez de eventos culturais. Numa sociedade obcecada pelo trabalho, onde as pessoas que nos rodeiam se parecem em algumas ocasiões com robots programados para viver um ciclo de casa-trabalho, trabalho-casa; muitas vezes a cultura deixa de ter espaço e não há tempo para os habitantes se dedicarem a ela como nos parece adequado.  

 

Created By: José Manuel Campos Macedo Gonçalves
Published: 08-11-2011 12:00

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