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Narrativa de uma viagem por Madrid (Narrativa do viajante)

Bárbara Pereira | C15

Altran Technologia e Innovación SL

Madrid | Espanha

 

Sempre tive vontade de viajar. Talvez tal se deva à incessante busca do ser humano por algo que o defina, ao intercâmbio de ideias e aspirações, ou apenas a simples curiosidade. A verdade é que, na maioria dos casos, uma viagem não satisfaz essa busca, não alimenta a imaginação, fértil, que se desenvolveu previamente.

Quando os pontos turísticos do novo local se tornam familiares, resta observar a propagação das pessoas nos mesmos, os seus comportamentos e costumes. Quando o contacto com estas se estabelece em aceitação, compreensão, tolerância e até amizade, podemos referir que começamos a conhecer aquele determinado lugar.

 

Ao fim de três meses a viver em Madrid, sinto que o tempo escasseia e que ainda tenho muito para aprender. Fui muito bem recebida e fiquei bastante surpreendida com o tratamento informal e bastante receptivo no ambiente empresarial. Não há clichés, cada um vale o que trabalha. E trabalha-se muito. É fácil ouvir risadas e conversas envolventes num tom bem alto. Os almoços tardios têm, no mínimo, dois pratos principais e são, normalmente, acompanhados pelas míticas patatas. As sextas-feiras são dias de deixar o trabalho mais cedo. Durante a semana, todos se esforçam mais um pouco para que o último dia desta acrescente um pouco mais ao merecido descanso. Há mais receptividade ao divertimento do que em Portugal, sendo a vida profissional organizada com esse aspecto em vista.

 

Nos passeios de Madrid deparamo-nos com a farragem e o contraste cultural de qualquer capital europeia. A excentricidade de madrileñas maduras coexiste com trabalhadoras equatorianas ou colombianas. Na mesma rua, onde se podem ouvir várias línguas ou dialectos, pode-se desfrutar das tradicionais tapas e cañas, tal como de kebabs, pizas, massas ou sushi. Deparamo-nos com vendas marroquinas ambulantes e com as já inconfundíveis lojas dos chineses. O peso de 17% de estrangeiros que habitam em Madrid é bastante notório nos produtos de supermercados, nas festas temáticas e em todos os serviços e adaptações da cidade para que todos se sintam em casa. A língua comum atrai os imigrantes da América Latina, fazendo com que estes sejam em grande número. Uma viagem de metro na cidade proporciona uma visão bastante mística, colorida e diversa dos habitantes de Madrid, já que assistimos a um desfile de raças, estilos e culturas.

 

O já esperado intenso comércio cosmopolita é envolvido num enorme potencial cultural e artístico oferecido por museus, pelos edifícios históricos que espreitam em cada esquina e pelas inúmeras actuações teatrais anónimas de rua. Os eventos sociais fervilham em Madrid. Há imensos filmes para assistir, exposições, teatro, espectáculos, festas, etc. Ao domingo assiste-se a passeios familiares pelos imensos parques da cidade. O Parque do Retiro povoa-se de pequenos anões saltitantes e seus pais, que tentam relaxar preparando-se para outra semana de trabalho.  

 

Na realidade, penso que a distância entre Portugal e Espanha compromete a proximidade entre muitos costumes e hábitos, proporcionando uma fácil adaptação. O aspecto visual do ambiente é tão idêntico que, às vezes, esqueço que não estou em casa. 

Created By: Bárbara Isabel Lopes Vieira Pereira
Published: 18-07-2011 17:00

Comments

¡No se parece a un cuento de hadas ni patata!

Jejejeje, patatas míticas y enanos saltando en el bosque en una ciudad con un parque de atracciones y una muralla árabe al lado de una catedral al lado de un palacio real... El señor Walt debe estar rodando en su tumba sentiendose como un plagiario ;P
Alexandre Luis de Bastos Coutinho Gonçalves Gouveia at 20-07-2011 11:58

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