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Comments: Alterações climáticas e poluição em macau: o que muda na vida de quem lá vive

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Alterações climáticas e poluição em macau: o que muda na vida de quem lá vive 

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A existência de poluição atmosférica em Macau é inegável: o ar que se respira apresenta-se pesado, carregado de humidade e monitorizado atentamente por todos os aqui vivem. Exemplo notório dessa monitorização é o número de máscaras que se vislumbram todos os dias, acompanhadas pela consulta constante dos websites, aplicações e mapas atmosféricos disponíveis para o efeito.
No entanto, não deixa de ser curioso constatar que Macau se assume como um lesado, vítima de uma situação para a qual pouco contribui. A Região Administrativa e Especial de Macau, caracteriza-se como um território que apenas sobrevive pelo regime favorável e atractivo de jogo de apostas e casinos de que dispõe. Como tal, não produz qualquer matéria-prima e não possui quaisquer indústrias. É um território que vive da prestação de serviços exclusivamente vocacionados para o exercício da actividade de jogos de fortuna ou azar, ou seja, possui uma economia constituída por actividades apenas pertencentes ao sector terciário. Como tal, a poluição emitida e originada em Macau é manifestamente diminuta, residual. Cidades como Lisboa ou Porto têm índices de produção de poluição bastante superiores aos de Macau. No entanto, Macau encontra-se situado no litoral a Sudeste da China, no Delta do Rio das Pérolas, o qual “absorve e acolhe” todos os resíduos e contaminação oriundos das indústrias e cidades limítrofes.
A poluição em Macau assume vários aspectos e formatos, sendo transversal constatar um comportamento desinteressado (possivelmente desinformado?) em todas as idades e estratos sociais. Pode até considerar-se uma mentalidade inconscientemente adoptada, enraizada e sucessivamente transmitida. Apesar de (alguns e pontuais) esforços do Governo Regional em promover um estilo de vida e comportamentos sustentáveis, não se verifica um esforço concreto dos residentes em promover tais hábitos. Por outro lado, as marcas e grandes empresas presentes nesta região, poderiam contribuir com um importante papel no combate a estas atitudes nocivas. No entanto, verifica-se precisamente o contrário com um uso (e abuso) de materiais “não amigos do ambiente”. Tudo se apresenta como consumível, descartável e não reutilizável. É imensurável o uso desnecessário e descabido de plástico nestes curtos 30 quilómetros quadrados de área.
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Created at 14-08-2019 4:33  by Paulo Renato Rowett Rodrigues 
Last modified at 14-08-2019 4:33  by Paulo Renato Rowett Rodrigues 
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