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Em Janeiro para o Rio (Narrativa do viajante)
 

Karl Weinmann | C15

Biolotus

Rio de Janeiro | Brasil

 

Foi em Janeiro que saímos de Lisboa para o Rio, do Inverno para o Verão.

Nesta viagem, que fiz com mais dois colegas do Inov (Mena e Ricardo), entrámos todos de casaco, mas tínhamos as havaianas prontas para calçar.

 

Chegámos e apercebemo-nos logo da burocracia deste país ao chegar às longas filas de espera para passar a zona de controlo. Mas não era essa espera que nos ia conseguir tirar a felicidade da cara, na chegada à cidade maravilhosa.

 

O nosso primeiro destino foi a casa da uma futura colega. Foi ela que nos deu a primeira ajuda ao deixar-nos ficar em sua casa até encontrarmos um apartamento. Já essa procura tornou-se mais difícil do que o esperado. Tínhamos duas hipóteses: pagar um balúrdio e viver numa zona bonita, segura e a poucos metros da praia, ou pagar um preço razoável por um apartamento sem condições, numa zona longe de tudo e com péssimo acesso aos transportes públicos. Optámos pela primeira opção mas, para tal, tivemos que partilhar um apartamento com oito pessoas, não sendo raro esse número chegar às 12, devido às visitas.

 

A interacção com os colegas na empresa foi fácil, bastaram dois ou três dias para me sentir em casa. Deparei-me com um grupo jovem e internacional (Brasileiros, Portugueses e Colombianos) que me permitiu algo que eu não estava à espera neste estágio: melhorar o meu portunhol.

 

Já a experiência urbana tem sido fantástica. É uma cidade cheia de contrastes, não só pelo lado social, onde os ricos e os pobres são quase obrigados a almoçar juntos devido às favelas espalhadas pela cidade, mas também geograficamente.

 

Uma pessoa é capaz de estar no meio de uma cidade, rodeado por prédios altos mas, ao dar mais uns passos, encontra-se frente à praia ou mesmo a uma imensa floresta tropical.

 

 

E tropical também é a palavra adequada quando se fala do temperamento dos cariocas. São pessoas sempre dispostas a ajudar e, mesmo não sabendo como, inventam um jeito. É claro que não foram só experiências positivas, já vi ladrões a correr pelas ruas seguidos pela polícia com a pistola na mão pronta a disparar. Eu próprio já fui assaltado, depois de uma saída nocturna ficando sem o telemóvel, mas com mais uma lição de vida: nunca sair à noite depois do trabalho antes de passar em casa para tirar o fato.

 

Neste momento já mudámos de apartamento, pois duas companheiras de casa partiram e não havia orçamento para financiar um T3 em Ipanema. O actual apartamento não podia mostrar melhor o que é o Rio, uma vez que tem uma vista directa para a favela e outra (do terraço) para a lagoa, rodeado de condomínios de luxo.

Created By: Karl Antunes Weinmann
Published: 30-09-2011 12:00

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